Dados do Trabalho


Título

RELATO DE CASO DE LEISHMANIOSE CUTANEA NO INTE RIOR DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO – BRASIL

Fundamentação teórica/Introdução

A leishmaniose é uma zoonose tropical causada pelo Leishmania spp., protozoário transmitido por insetos da subfamília Phlebotominae. A doença possui um amplo espectro de manifestações, desde a cutânea até a sistêmica. Este é um relato de caso de leishmaniose cutânea ocorrido em cidade do interior do Espírito Santo, que possui prevalência relativamente baixa na região.
A leishmaniose cutânea é uma doença infecciosa não contagiosa considerada um problema de saúde pública, que tem ampla distribuição mundial e no Continente Americano. No Brasil, já foram identificadas 7 espécies do protozoário causador. A infecção é mais comum na região Norte e atinge principalmente a população de 20 a 34 anos, principalmente o sexo masculino. A incidência da doença no Brasil apresenta tendência variável. Os principais vetores da doença são os flebotomíneos, conhecidos popularmente como mosquito-palha e birigui (Ministério da Saúde, 2017).

Objetivos

● PRINCIPAL: relatar caso de leishmaniose cutânea em cidade do interior do estado do Espírito Santo.
● ESPECÍFICOS: conceituar leishmaniose; definir epidemiologia no país e na região; analisar a eficiência do tratamento escolhido.

Delineamento e Métodos

Relato de caso

Resultados

Trata-se de dois pacientes (pai e filho) com diagnóstico de leishmaniose cutânea. O primeiro é A.P.S., 41 anos, 87 kg, que apresentou lesão cutânea ulcerada em região dorsal e em antebraço esquerdo, com bordas elevadas e fundo granulomatoso, indolor, sem acometimento de mucosas. Evoluiu com as lesões por 2 meses até o diagnóstico por meio de pesquisa direta no raspado de lesão.
O segundo paciente é R.R.S., 17 anos, 95 kg, apresentando lesão cutânea ulcerada em pavilhão auditivo esquerdo e antebraço direito. Foi diagnosticado mais rapidamente após a confirmação dos exames do pai, com o mesmo método diagnóstico.
O tratamento de escolha foi o Glucantime, sendo utilizadas 20 mg/kg/dia em cada paciente, por 18 dias, endovenoso. Foram utilizadas também 02 ampolas de glucantime intralesional para cada paciente, bloqueando todas as lesões.

Conclusões/Considerações Finais

Após 40 dias de tratamento, o paciente A.P.S. evoluiu com recidiva da lesão no dorso, sendo então realizado novo esquema com mais 20 ampolas de Glucantime, tendo alta após 70 dias do início da medicação.
R.R.S. obteve boa cicatrização das feridas, não necessitando de novas doses da medicação, tendo recebido alta após 20 dias da aplicação sem recidiva.

Palavras Chave

Leishmaniose; Cutânea; Glucantime; Leishmania; Zoonose; Phlebotominae;

Arquivos

Área

Clínica Médica

Instituições

Prefeitura Municipal de Irupi - Espírito Santo - Brasil, Universidade Vila Velha - Espírito Santo - Brasil

Autores

ANA PAULA MARIANA FREITAS COSTA DE LIMA, ADILÁO FREITAS COSTA DE LIMA, JÉSSICA CRISTINA TEIXEIRA DUTRA, LARA SALVADOR QUIUQUI, RILDO RIBEIRO DA SILVA JÚNIOR