Dados do Trabalho

Título

PERFIL EPIDEMIOLOGICO DOS CASOS DE COLELITIASE E COLECISTITE NA REGIAO SUDESTE DO BRASIL ENTRE OS ANOS DE 2018 E 2022.

Fundamentação teórica/Introdução

INTRODUÇÃO: A colelitíase é uma das afecções abdominais mais frequentes, caracterizada pela formação de cálculos na vesícula biliar, que pode acarretar diversas condições clínicas, sendo a principal a colecistite, a qual consiste na inflamação aguda da vesícula.

Objetivos

OBJETIVO: De acordo com as informações supracitadas, torna-se essencial analisar e descrever o perfil epidemiológico dos casos de colelitíase e colecistite, a fim de relacionar os números encontrados com a realidade da região sudeste.

Delineamento e Métodos

MÉTODO: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo de caráter quantitativo, o qual teve como base de dados o Sistema de Informações Hospitalares no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS)/(SIH-SUS). Foram incluídos todos os casos de colelitíase e colecistite na região sudeste entre os anos de 2018 e 2022. As variáveis analisadas foram: número total de internações, sexo, faixa etária, cor/etnia, caráter do atendimento, tempo médio de permanência, custo médio por internação, número de óbitos e taxa de mortalidade.

Resultados

RESULTADOS: Durante o período investigado, foram registrados um total de 495.936 internações por colelitíase e colecistite, destes, 24,78% eram do sexo masculino e 75,21% do sexo feminino. Quanto à faixa etária, 2,72% dos pacientes internados tinham até 20 anos, 29,64% estavam entre 20 e 39 anos, 39,71% tinham entre 40 e 59 anos, 24,75% estavam entre 60 e 79 anos e 3,15% eram maiores que 80 anos. Segundo a cor/etnia, 45,12% eram da cor branca, 32,76 % parda, 5,30% da cor preta, 2,05% da cor amarela e 14,71% sem informação. Quanto ao caráter do atendimento, 44,34% dos atendimentos foram realizados em caráter de urgência e 55,65% de forma eletiva. Quanto ao tempo de internação, a média de permanência foi de três dias e o custo médio por internação foi de R$ 890,59. De acordo com o número de óbitos, obteve-se um total 4.447 casos, resultando em uma taxa de mortalidade de 0,90%. Há o viés da possibilidade de subnotificação, devido aos dados terem sido coletados de uma base de dados secundária.

Conclusões/Considerações Finais

CONCLUSÕES: Percebe-se, portanto, que a colelitíase e a colecistite são doenças de grande prevalência na região sudeste, causando graves impactos na saúde dos brasileiros. Conclui-se que as patologia são mais comuns no sexo feminino, em pessoas de cor branca, faixa etária entre 40 e 59 anos, além do caráter de atendimento das internações, em que a maioria dos casos foram de forma eletiva.

Palavras Chave

Epidemiologia; Colelitíase; Colecistite

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Área

Clínica Médica