Dados do Trabalho


Título

ESTRATIFICAÇAO DE RISCO PARA EVENTOS TROMBOEMBOLICOS EM PACIENTES DO ESTUDO SHIP BRASIL

Fundamentação teórica/Introdução

A Fibrilação Atrial é a arritmia sustentada mais frequente na prática clínica, condição essa que pode apresentar alto risco trombogênico quando associada à presença de comorbidades.

Objetivos

Estimar o risco de eventos tromboembólicos em participantes utilizando o escore CHA2DS2-VASc em pacientes com fibrilação atrial de uma região do Sul do Brasil.

Delineamento e Métodos

Trata-se de um estudo epidemiológico seccional, com dados da população de uma região do Sul do Brasil. A presença de fibrilação atrial foi considerada perante a fibrilação atrial no eletrocardiograma (analisado por cardiologistas) ou diagnosticados previamente com condição. O escore CHA2DS2-VASc foi utilizado para avaliar o risco tromboembólico, sendo categorizado em Baixo, moderado e alto riscos.

Resultados

Todas as variáveis que compõem o escore CHA2DS2-VASc, quando comparados os pacientes com e sem fibrilação atrial, foram estatisticamente significantes. Insuficiência cardíaca, 52,9% com fibrilação atrial e 22,82% sem, hipertensão arterial sistêmica 14,79% para 5,61%, diabetes mellitus 14,79% para 1,34%, acidente vascular cerebral prévio 7,87% para 1,34%, doença vascular 39,48% para 5,67%, sexo 63,2% eram mulheres contra 50,9%. Colocando a faixa etária em perspectiva, os portadores de fibrilação atrial 91,15% estavam entre 20 e 64,9; 7,16% entre 65 e 74,9 e 1,69% com 75 anos ou mais em oposição a 76,36% entre 20 e 64,9; 16,9% entre 65 e 74,9; e 6,73% com 75 anos ou mais; observou-se na imagem a prevalência de cada escore CHA2DS2-VASc e, posteriormente, o risco estimado de tromboembolismo nos pacientes com fibrilação atrial. No escore de baixo risco representa 4,16%, no escore de risco moderado, há 37 pacientes, representando 32,62%, e no escore 2 de alto risco 114, representando 63,21% dos pacientes.

Conclusões/Considerações Finais

Cada variável diagnóstica correlacionou-se com a prevalência de FA. O risco estimado de eventos tromboembólicos através do escore CHA2DS2-VASc, em pacientes de risco moderado é de 32,62% e de alto risco é de 63,21%, de forma a enaltecer a importância de uma avaliação adequada dos indivíduos com fibrilação atrial

Palavras Chave

Arquivos

Área

Clínica Médica

Instituições

FURB - Santa Catarina - Brasil

Autores

MARCELO BURGER ZIMMERMANN, ANNA KAROL FRANKOSKI, FERNANDA BURGER ZIMMERMANN, ERNANI TIARAJU DE SANTA HELENA, SERGIO LUIZ ZIMMERMANN