Dados do Trabalho


Título

O PERFIL DA MORTALIDADE POR SINDROME RESPIRATORIA AGUDA GRAVE NO ESTADO DE SANTA CATARINA ENTRE OS ANOS 2017-2021

Fundamentação teórica/Introdução

Um dos desfechos relacionados à infecção pelo novo coronavírus é a Síndrome Respiratória Aguda Grave. O estudo de sua mortalidade e letalidade pode levar a intervenções oportunas e adequadas, no sentido de se prevenir esse tipo de desfecho.

Objetivos

Analisar o perfil da mortalidade por síndrome respiratória aguda grave no Estado de Santa Catarina entre os anos 2017-2021.

Delineamento e Métodos

Trata-se de um estudo observacional transversal baseado em dados secundários, colhidos a partir do banco de dados da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina, especificamente das internações e declarações de óbito emitidas entre 1o de janeiro de 2017 e 31 de dezembro de 2021.

Resultados

Foram analisados os dados de um total de 106.607 casos investigados de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no período de 5 anos. A escolaridade e a idade estiveram relacionadas ao óbito nos anos de 2017 a 2019. Nos anos de 2020 e 2021 tiveram relevância estatística para óbito o sexo, escolaridade, idade e zona de residência. No ano de 2021, 79,4% dos casos de internação por SRAG foram causados pelo Covid. Nos anos de 2017 a 2019 a SRAG foi causada em sua maioria por agente não especificado.

Conclusões/Considerações Finais

Os dados das notificações de SRAG mostram um cenário epidemiológico em que a transmissão predominante é a do COVID-19. Entretanto, a vigilância da Influenza é de fundamental importância para a identificação da circulação de outros vírus respiratórios, que permite uma ação coordenada para a prevenção da transmissão e o manejo clínico dos pacientes com quadros suspeitos.

Palavras Chave

índrome Respiratória Aguda Grave. COVID-19. Fatores de mortalidade. Monitoramento epidemiológico.

Arquivos

Área

Clínica Médica

Autores

SARA GUIMARAES STAHELIN, ANNE BRILL SILVA, BRUNO CARRIÇO DE OLIVEIRA