Dados do Trabalho


Título

ANALISE EPIDEMIOLÓGICA DOS CASOS DE HIV/AIDS NO BRASIL ENTRE OS ANOS DE 2010 A 2022: UM ESTUDO TRANSVERSAL.

Fundamentação teórica/Introdução

O Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) é um agente causador da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), pode ser transmitida a partir de fluidos corporais infectados, transmissão vertical e consequentemente a contaminação congênita. Desde a sua descoberta, o HIV/AIDS tornou-se uma das epidemias mais devastadoras da história da saúde pública. Atualmente, existem mais de 38 milhões de pessoas infectadas em todo o mundo, e mais de 32 milhões de óbitos já ocorreram devido as complicações relacionadas à AIDS.

Objetivos

Analisar o perfil epidemiológico dos pacientes diagnosticados com HIV/AIDS no Brasil entre os anos de 2010 a 2022.

Delineamento e Métodos

Trata-se de uma análise estatística, descritiva e transversal realizada a partir de dados obtidos no DATASUS, segundo o Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS). O período analisado foi de janeiro de 2010 a dezembro de 2022, tendo como variáveis a incidência, faixa etária e sexo.

Resultados

A análise revelou que no período avaliado houveram 492.708 novos casos sendo, o ano de 2013 o maior quantitativo com 8,89% dos casos, seguido dos anos de 2021 e 2020, com 7,15% e 6,21. O ano com menor incidência foi 2022, com 3,12% de todos os casos. Na análise do variável sexo/gênero, 67,18% dos pacientes são do sexo masculino. A avaliação da faixa etária revelou que os indivíduos entre 20 e 40 anos são os mais acometidos, correspondendo a 78,21% de todos os casos.

Conclusões/Considerações Finais

A partir da análise dos dados, observou-se que há uma variação dentro do quantitativo de diagnóstico de HIV/AIDS, mas que no último ano analisado houve uma redução significativa na incidência. Analisando-se os dados pertinentes a idade e gênero, a pesquisa revela que os homens entre 20 e 49 anos são os mais acometidos. Isso reflete nos paradigmas da sociedade, onde indivíduos do sexo masculino tendem a buscar menos a ajuda dos serviços de saúde. Com isso, torna-se fundamental a manutenção de políticas públicas que assegurem atenção integral à saúde sexual e reprodutiva dos indivíduos, a fim de que se mantenha a queda da incidência da doença, e consequentemente, no desenvolvimento de uma melhor qualidade de vida à saúde da população. Embora os avanços na terapia antirretroviral tenham transformado o HIV de uma sentença de morte para uma condição crônica gerenciável, ainda existem muitos desafios a superar, incluindo o acesso equitativo ao tratamento e a prevenção da disseminação do vírus.

Palavras Chave

HIV, AIDS, Epidemiologia

Arquivos

Área

Clínica Médica

Instituições

Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio Carlos (UNITPAC) - Tocantins - Brasil

Autores

VITORIA ESPINDULA ROCHA, GUSTAVO SOARES MESQUITA , MARCO ANTÔNIO DE SOUSA DO VALE , KAMILLA LOURENÇO CINTRA SOARES , IHAN GUSTAVO OLIVEIRA MELO