Dados do Trabalho


Título

ANALISE DA MORTALIDADE POR INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO NO BRASIL: UM ESTUDO EPIDEMIOLOGICO

Fundamentação teórica/Introdução

As doenças cardiovasculares (DCV) prevalecem como principal causa de morbimortalidade no Brasil e no mundo. O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) causa grande impacto social e econômico, considerado um problema de saúde pública, gerando altos índices de mortalidade e hospitalização.

Objetivos

Analisar a mortalidade por IAM no Brasil no período de 2020 a 2022.

Delineamento e Métodos

Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo e retrospectivo, sobre a mortalidade por IAM no Brasil, no período de 2020 a 2022. Os dados foram selecionados e quantificados por meio do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS). Para classificação da morbidade foi considerado o CID-10 - Infarto Agudo do Miocárdio. Foram incluídos na pesquisa elementos fixos: óbitos, período 2020 a 2022; elementos variáveis: internações, regiões, sexo, idade, caráter do atendimento e taxa mortalidade (TM).

Resultados

Considerando-se os critérios de cômputo, foi observado que o Brasil registrou 434.218 internações por IAM, destas 90,91% em caráter de urgência, referente ao número de óbitos, 40.730 foram registrados, TM 9,38%, estando a Região Sudeste responsável por 48,83% das internações e 48,12% dos óbitos, computando os maiores números. Em relação a mortalidade, a Região Nordeste, Sul, Centro-Oeste e Norte, registraram, 22,56%, 17,92%, 6,82% e 4,57% respectivamente. A maior TM foi na Região Nordeste, com 10,92%, seguida da Região Norte (9,79%) e Sudeste (9,24%). No ano de 2020 foram registrados 12.417 óbitos, com TM 9,52%, em 2021 foram 13.629 e TM 9,68%, e 2022 computou 14.684 óbitos, TM 9,01. Avaliando a mortalidade por sexo, 56,45% foram do sexo masculino, TM 8,31% e sexo feminino 43,55%, TM 11,27%, observando a faixa etária, idades de 50 a 80 somara um maior quantitativo, representando 93,67%.

Conclusões/Considerações Finais

O estudo permitiu estimar a incidência de hospitalização e mortalidade, apresentando uma tendência crescente no número de óbitos, quando avaliado TM, demostrou uma redução no ano de 2022, com prevalência maior no sexo masculino, no entanto uma TM maior no sexo feminino, em indivíduos mais velhos. Avaliando as regiões, nota-se um maior quantitativo registrado na Região Sudeste, e menor na Região Norte, tendo o Nordeste registrado a maior TM. Contudo destaca-se a importância da educação em saúde e o reconhecimento precoce do evento, afim de evitar fatalidades. A presença de fatores de risco como, tabagismo, colesterol em excesso, hipertensão, diabetes, continuaram resultando nos valores crescentes da doença nos dias atuais.

Palavras Chave

Epidemiologia; Infarto agudo do miocárdio, Mortalidade

Arquivos

Área

Clínica Médica

Instituições

Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio Carlos (UNITPAC) - Tocantins - Brasil

Autores

KAMILLA LOURENÇO CINTRA SOARES, WANESSA PALOMA MARTINS DE SOUSA, VITÓRIA ESPINDULA ROCHA, WALLQUIRIA OLIVEIRA SILVA VALTUILLE, ANA BEATRIZ FERREIRA FERNANDES