Dados do Trabalho


Título

Análise das internações por Traumatismo Craniano Encefálico na cidade de Pelotas.

Fundamentação teórica/Introdução

O traumatismo cranioencefálico (TCE) é uma lesão que pode alterar a função cerebral conforme a sua gravidade. ​Aliás pode ser provocada por contusões direta na região do crânio, penetração de um corpo estranho no cérebro ou até mesmo por movimentos de aceleração e desaceleração cerebral. Um dos fatores externos mais comuns relacionados ao TCE é o acidente automobilístico.

Objetivos

Analisar o perfil epidemiológico do número de internações por traumatismo cranioencefálico no município de Pelotas, nos últimos 5 anos.

Delineamento e Métodos

Trata-se de um estudo transversal descritivo realizado através de dados secundários fornecidos pelo departamento de informática do sistema único de saúde (DATASUS). Considerou-se para a análise o número de internações por TCE no período compreendido entre março de 2018 até março de 2023 na cidade de Pelotas do estado do RS.

Resultados

Conforme os dados coletados, foram observados um total de 618 internações por TCE em 5 anos, uma média de 123 hospitalizações/ano. Sendo 2022 o período que apresentou maior número de internações por essa lesão, totalizando 21,3% (n:132). Verificou-se um predomínio pela faixa etária entre 20 e 49 anos de idade, registrando 39,46% (n: 244) dos internados. Sendo que 78,1% (n: 483) desses eram do sexo masculino. Mostrou-se ainda que 98,05% da totalidade dos atendimentos eram de caráter urgente (n: 606). Em relação a este tipo de trauma analisado, observou-se que os homens jovens e de média idade são mais afetados, associando esses grupos aos mais expostos à fatores de riscos externos como, confrontos físicos, etilismo e, sobretudo, acidentes automobilísticos.

Conclusões/Considerações Finais

Levando-se em consideração os aspectos analisados desse estudo, observou-se um número relevante de internações por TCE na cidade de Pelotas entre março de 2018 a março de 2023, com predomínio do sexo masculino entre uma faixa etária jovem e de média idade. Ante a tais dados, torna-se crucial a participação das políticas públicas à integração de mídias preventivas, de forma educacional para assim, tentar diminuir a incidência desse tipo trauma alusivos aos fatores externos, em espec, quando envolve a junção de bebidas alcoólicas e direção automobilística. Além do que as orientações fornecidas aos cidadãos em relação as causas mais frequentes e as consequências do TCE, corrobora em prol de um autocuidado. Dessa maneira, poder-se-á obter uma queda anual de internações relacionadas à traumatismo craniano por fatores externos.

Palavras Chave

Traumatismo, Trauma cranioencefálico, automobilismo.

Arquivos

Área

Clínica Médica

Instituições

UCPel - Rio Grande do Sul - Brasil

Autores

FILIPE MARCOLINO, KARLINE POSSAMAI DELLA, MARIANA SOTTER