Dados do Trabalho


Título

ANALISE DOS CUIDADOS CUTANEOS DE CICLISTAS DIABETICOS

Fundamentação teórica/Introdução

Fundamentação teórica/Introdução: O ciclismo está em expansão por todo o mundo e requer atenção cutânea dos seus adeptos, em especial, aqueles em condições especiais de saúde. A pratica da atividade física favorece o controle metabólico e é um fator importante no tratamento do diabetes mellitus tipo II. O ciclismo expõe o praticante a vários fatores que propiciam alterações da integridade da pele e o aparecimento de lesões, com destaque para as de origem traumática decorrentes de quedas, visto a prática exigir equilíbrio e experiência em sua execução. Tendo em vista que um dos principais mecanismos patogênicos das lesões cutâneas no diabetes é a hiperglicemia e que esses pacientes tem maior probabilidade de desenvolver lesões, é fundamental que haja atenção especial à manutenção da integridade cutânea nos pacientes que praticam o ciclismo.

Objetivos

Objetivo: Avaliar o autocuidado cutâneo de ciclistas diabéticos tipo II em comparação com ciclistas saudáveis.

Delineamento e Métodos

Delineamento e métodos: Pesquisa transversal analítica no formato caso/controle, realizada online, por meio do Google forms, para obtenção de variáveis sociodemográficas, desportivas, clínicas e de autocuidado cutâneo. O grupo caso composto por ciclistas diabéticos e o grupo controle composto por ciclistas saudáveis. A pesquisa foi divulgada em comunidades das redes sociais. A análise estatística foi realizada com auxílio do software JAMOVI na versão 2.3.28 e teste de independência Qui-Quadrado.

Resultados

Resultados: Amostra com 379 ciclistas, sendo 35 diabéticos. Predominou homens (69,7%) com alta adesão a aplicativos de orientação a prática do ciclismo (81,3%). Foi observado adesão ao uso de equipamentos e produtos para proteção solar em 66% da amostra total, porém dos participantes que não utilizam proteção solar, 35% praticam ciclismo por mais de 7 horas semanais (maior tempo de exposição). A realização de autoexame dos pés não é realizado por quase metade dos diabéticos participante (48%) em nenhum dia da semana. 45% dos diabéticos também não haviam examinado os calçados nenhuma vez antes de calçá-los na semana anterior ao responde o questionário. Houve relação entre o uso de óculos de sol e maior tempo de prática do ciclismo (p = < 0.001) na população total, o que não existiu no grupo apenas de diabéticos.

Conclusões/Considerações Finais

Conclusão/ Considerações finais: Há necessidade de incentivar cuidados cutâneos entre os ciclistas, diabéticos ou não, aproveitando os dispositivos tecnológicos usados para a prática do ciclismo.

Palavras Chave

Palavras-chave: Diabetes Mellitus; Ciclismo; Atletas; Autocuidado.

Arquivos

Área

Clínica Médica

Autores

ANA CLARA MAIER TECHY, EDUARDA MAZURKIEVZ DE FREITAS , KÁTIA SHEYLLA MALTA PURIM, VIVIAN MARIA BIERNASKI