Dados do Trabalho


Título

ANALISE COMPARATIVA DO NUMERO DE DIAGNOSTICOS AUTORREFERIDOS DE DEPRESSAO POR PROFISSIONAIS DE SAUDE MENTAL EM 2013 E 2019

Fundamentação teórica/Introdução

No Brasil a prevalência dos problemas de saúde mental é alta nos cuidados primários de saúde, especialmente ansiedade e depressão, as quais representam um grande dano mental para a população brasileira. Assim sendo, é de grande importância o estudo dos números de diagnósticos autorreferidos de depressão no país, vez que a conscientização quanto ao transtorno tem cada vez mais relevância na saúde global.

Objetivos

Comparar a diferença do número de diagnósticos autorreferidos de depressão em 2013 e 2019;
Determinar se houve aumento ou redução do número de diagnósticos autorreferidos de depressão entre 2013 e 2019.

Delineamento e Métodos

O presente trabalho científico trata-se de um estudo retrospectivo e observacional acerca do número de diagnósticos autorreferidos de depressão por profissionais de saúde mental em 2013 e 2019. Utilizou-se a revisão bibliográfica da literatura, por meio de uma abordagem qualitativa de pesquisa. Dessa forma, foram analisados dados resultantes do Painel de Indicadores de Saúde da Pesquisa Nacional de Saúde, elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nas suas duas últimas edições. Para tanto, foi realizada pesquisa em consulta por abrangência do percentual de indivíduos de 18 anos ou mais com diagnóstico de depressão dado por um médico ou profissional de saúde mental em 2013 e 2019.

Resultados

O estudo dos dados coletados da Pesquisa Brasileira em Saúde de 2013 e 2019 revelou que houve um aumento geral nas taxas de depressão quando comparados os dados das pesquisas realizadas nos dois anos. Ao longo do tempo, identificou-se que as maiores taxas de depressão autorreferida estavam associadas a pessoas do sexo feminino, brancas, com ensino superior completo e que vivem em áreas urbanas. Participaram 90.846 indivíduos em 2019 e 60.202 em 2013. Houve um aumento geral na prevalência de depressão entre 2013 (7,6%) e 2019 (10,2%), com maior crescimento entre mulheres, brancos, pessoas com ensino superior e urbanas.

Conclusões/Considerações Finais

Pode-se concluir que a depressão é prevalente na população brasileira e sua taxa tem aumentado, possivelmente devido ao aumento do acesso a tratamentos. O estudo destaca a necessidade de tratamentos e conscientização sobre saúde mental. No entanto, há disparidades demográficas no acesso aos serviços de saúde mental, com muitos recorrendo a consultórios privados. Para melhor compreender a saúde mental do país, é necessário conduzir estudos nacionais abrangentes. Isso pode embasar políticas de saúde mental mais abrangentes e eficazes no Brasil.

Palavras Chave

depressão, saúde mental, transtorno mental.

Arquivos

Área

Clínica Médica

Instituições

Centro Universitário Ingá - UNINGÁ - Paraná - Brasil

Autores

CESAR AUGUSTO RIGHI, TAINARA CASSIANO ARRIBARD