Dados do Trabalho


Título

PERFIL SOCIODEMOGRAFICO DOS PACIENTES EM HEMODIALISE EM MAFRA - SC

Fundamentação teórica/Introdução

A DRC é definida pela presença de dano ou diminuição da função renal por três ou mais meses, independente da causa. Segundo o censo de 2020 da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) existem 849 unidades renais ativas, comparando com o ano de 2010 em que havia 638 unidades, houve crescimento significativo, e total estimado de pacientes em tratamento dialítico de 148.363 em 2021 – nos quais a faixa etária média prevalente é de 45 a 64 anos, (41,5%), sendo desses, 59% homens. Tendo ainda, a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e Diabetes Mellitus (DM) como doenças de base mais prevalentes nestes pacientes (NERBASS et al., 2022).
Por definição a DRC consiste em anormalidades da estrutura e/ou função dos rins por três ou mais meses, com implicações para a saúde do paciente, podendo ser evidenciada em exames de imagem, sanguíneos e/ou urinários. Nas fases iniciais a taxa de filtração glomerular estimada (TFGe) encontra-se preservada e as manifestações clínicas são discretas ou mesmo ausentes e, em geral, a progressão para estágios mais avançados é insidiosa (FERNANDES et al., 2022).

Objetivos

O objetivo desse trabalho foi avaliar o perfil sociodemográfico dos pacientes em hemodiálise no município de Mafra-SC

Delineamento e Métodos

Trata-se de um estudo investigativo, exploratório, prospectivo. Foi realizado um questionário com 84 pacientes, adaptado de DAVISO, 2010, no qual discorre de forma investigatória características dos pacientes. Foi coletado no período de 1 de maio a 31 de maio de 2023.

Resultados

informações sociodemográficas; 55,9% participantes eram do sexo masculino, faixa etária média entre 22 a 85 anos, com média de idade de 55,29 anos, 100% em hemodiálise entre 1 mês/19 anos e 9 meses, com média de tempo de diálise de 4 anos e 6 meses. Destes ainda, 55,9% eram casados, 28,5% com ensino fundamental incompleto e 78,6% se declaram brancos.

Conclusões/Considerações Finais

A evolução da doença renal crônica tem características únicas e diferentes da maioria das doenças terminais, sabe-se que é progressiva, debilitante e inevitavelmente fatal por isso quando se trata de cuidados paliativos referentes a esses pacientes, temos algumas peculiaridades, sendo importante conhecer as características e as necessidades do paciente e de seus familiares e reforçando a ideia dos dois tratamentos, curativo e paliativo, andarem juntos desde o diagnóstico até a morte (LUZ et al., 2013).
Sendo assim, importante conhecer o perfil do paciente para definir melhores condutas, tanto para conforto físico quanto emocional para o paciente.

Palavras Chave

Doença Renal Crônica, Perfil Sociodemográfico, Hemodiálise

Arquivos

Área

Clínica Médica

Autores

LIVIA DANIEL BIANCHIN MARQUES, RAFAEL MARQUES DA SILVA, GEOVANA RIBEIRO DE LIMA, GABRIELA RIBEIRO DE LIMA, EDINA SEIDEL KAUTNICK