Dados do Trabalho


Título

ANALISE DESCRITIVA DO PERFIL DE MORTALIDADE REGIONAL POR DENGUE NO BRASIL EM 10 ANOS (2011-2020)

Fundamentação teórica/Introdução

A dengue é uma doença negligenciada, sendo a arbovirose mais prevalente no mundo. Essa doença ocorre principalmente em centros urbanos, e trata-se de uma patologia sistêmica, de caráter infeccioso, agudo e febril, transmitidas aos humanos pelas fêmeas infectadas do Aedes aegypti e Aedes albopictus. Vale ressaltar que a dengue é uma das principais doenças infecciosas presentes no Brasil, representando um grande problema de saúde pública no país e no mundo, principalmente em regiões tropicais e subtropicais. Existem quatro sorotipos (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4) que podem causar desde dengue assintomática à doença febril e severa. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima cerca de 100 a 400 milhões de casos de dengue por ano em todo o mundo. Tal estimativa evidencia a gravidade e intensa proliferação do vetor, que carece de importantes intervenções profiláticas e de vigilância sanitária adequada.

Objetivos

Avaliar o perfil de mortalidade por dengue no Brasil entre os anos de 2011 e 2020.

Delineamento e Métodos

Estudo quantitativo de delineamento descritivo, longitudinal retrospectivo, cujos dados obtidos estão disponibilizados no Sistema Informação sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde de domínio público no Tabnet/DATASUS selecionados entre os dias 01 e 31 de maio de 2023. Os dados foram agrupados por faixa etária e sexo no período de 2011 e 2020. O Software utilizado para inferência de dados estatísticos foi o BioEstat 5.3, para análise de k grupos dependentes o método aplicado para avaliação da distribuição Gaussiana foi o teste de Shapiro-Wilk e para comparação dos grupos o teste de Friedman, possibilitando comparar as variáveis e as regiões do país. Os dados foram descritos por meio de estatística de descritiva, medidas de tendencia central e de dispersão.

Resultados

Já em relação as pessoas idosas a maior concentração de óbitos é notada na faixa etária de 60 e 79 anos com 30.65% (n 998; x̄ 99; Cv 61.81; p 0.0067) dos registros.

Conclusões/Considerações Finais

O registro dos óbitos é crescente entre os anos de 2011 e 2020 com subregistro importante nos anos de 2017 e 2018, havendo maior predominância de óbitos na região Sudeste, elevado coeficiente de mortalidade na região Centro-Oeste e ocorrência com mais frequência entre idosos e maior incidência entre 60 e 79 anos, não sendo possível a inferência entre os sexos.

Palavras Chave

Mortalidade, dengue, Brasil

Arquivos

Área

Clínica Médica

Autores

EMILLY PAULO BEZERRA, GUSTAVO HENRIQUE DA SILVA, AMANDA OLIVA SPAZIANI, RAUER FERREIRA FRANCO, JOSE OLIVAN CARVALHO MOURA JUNIOR