Dados do Trabalho


Título

PERFIL DE MORTALIDADE POR COLELITIASE NO BRASIL ENTRE 2011 E 2020

Fundamentação teórica/Introdução

. No Brasil chega em até 9,3% de casos na população em geral e demanda cerca de 60.000 internações por ano no Sistema Único de Saúde (SUS). A maioria dos portadores de colelitíase é assintomática e espera-se que 20% desses pacientes apresentem sintomas biliares típicos ao longo da vida.

Objetivos

Avaliar o perfil de mortalidade por colelitíase no Brasil utilizando a variável faixa etária, cor, sexo e escolaridade entre os anos de 2011 e 2020.

Delineamento e Métodos

Estudo quantitativo descritivo, cujos dados foram obtidos por meio do Sistema Informação sobre Mortalidade (SIM) disponíveis no DATASUS/Tabet entre os dias 12 e 24 de março de 2023. Os dados foram inicialmente agrupados por faixa etária, cor, sexo e escolaridade no período de 2011 e 2020. O Software utilizado foi o BioEstat 5.3, tratados utilizando o método estatístico ANOVA dois critérios (teste t-studant), permitindo avaliar comparativamente as macrorregiões brasileiras, utilizando as variáveis. Os dados foram descritos por meio de medidas de frequência simples, relativa e coeficiente de mortalidade.

Resultados

Cerca de 43,19% (n=8.637; p=0.0666) dos óbitos por colelitíase foram registrados na região Sudeste, quando comparada a região Norte (7,98%, n=1.596), Nordeste (21,88%; n=4.376), Sul (17,79%; n=3.558) e Centro-Oeste (9,14%; n=1.828).

Conclusões/Considerações Finais

Os óbitos decorrentes de colelitíase, com frequência são registrados em idosos maiores de 60 anos, entre homens e mulheres, em autodeclarados brancos e pardos e em pessoas com escolaridade menor de 7 anos.

Palavras Chave

COLELITIASE
MORTALIDADE

Arquivos

Área

Clínica Médica

Instituições

UNISUL - Santa Catarina - Brasil

Autores

DANIEL EVANGELISTA NOBRE, AMANDA OLIVA SPAZIANI, GUSTAVO HENRIQUE DA SILVA, JOÃO CARLOS BIZINOTTO LEAL DE LIMA, KELEN DANIELE KAEFER