Dados do Trabalho


Título

ANALISE EPIDEMIOLOGICA - CLINICA DA HANSENIASE NO TOCANTINS E NO BRASIL

Fundamentação teórica/Introdução

O último registro epidemiológico publicado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) obteve dados de 150 países para o ano de 2017 e mostrou que o Sudeste Asiático e as Américas são as áreas mais afetadas pela doença, com taxas de detecção de 7,72 e 2,86 casos por 100 mil habitantes, respectivamente. Índia, Brasil e Indonésia são os países mais endêmicos, responsáveis por 80% do total de casos registrados (RODRIGUES, et al., 2020).

Objetivos

Comparar epidemiologicamente a forma clínica da Hanseníase no estado do Tocantins e Brasil nos anos de 2019 a 2022.

Delineamento e Métodos

Trata-se de um estudo transversal, quantitativo e retrospectivo; por meio da coleta de dados no SINAN. Foram analisadas as formas clínicas mais incidentes do estado do Tocantins e do território nacional, ambos baseados nos anos, em que ocorreram a notificação da doença, sendo de 2019-2022. Posteriormente, os valores foram estabelecidos em forma de gráficos para facilitar a investigação. Destas condições, exclui-se aspectos que não se relacionam com o objetivo e aos critérios de inclusão. Neste artigo foram unidas as variáveis de ignorados\ Brancos e Não classificados, haja vista que não se especificou a sua diferença; sendo representada em “?”.

Resultados

Nesses 4 anos foram diagnosticados com Hanseníase 108 112 pessoas no Brasil; dentre estes, 5 127 foram notificados pelo Tocantins. Ainda referente a esse período, observou-se que em ambas as localidades foi mais incidente a forma dimorfa, em segundo a Virchowiana no país (Gráfico 1); já no estado veio também a esta manifestação (Gráfico2) O que também chama atenção é a quantidade de ignorados\ brancos + Não classificados representando cerca de 34% dos diagnósticos feitos no país entre os anos de estudos, dificultando o melhor estabelecimento das classificações das formas clínicas mais típicas da Federação.

Conclusões/Considerações Finais

A hanseníase ainda se demonstra como caráter endêmico no estado e país, havendo alta incidência dos multibacilares. O que denota um atraso no diagnóstico e/ou tratamento insuficiente, precisando de mais estudos para definir as dificuldades da doença no Tocantins. Com a intenção de mudar essa realidade, a melhor forma de cessar a transmissão é o diagnóstico e tratamento precoce, sendo necessário que a informação sobre os sinais das doenças chegue à sociedade e esta tenha fácil acesso ao posto de saúde mais próximo.

Palavras Chave

Hanseníase; Clínica da Hanseníase; Epidemiologia no Tocantins e no Brasil

Arquivos

Área

Clínica Médica

Instituições

UNITPAC - Tocantins - Brasil

Autores

RONALDO CESAR SILVA GOMES, MARCOS AUGUSTO LOPES MARINHO, ANA VITÓRIA FIGUEIRA FAGUNDES GONÇALVES, RONIKELLY GABRIEL GOMES, CAROLINA SHARON BORGES SOARES VIEIRA