Dados do Trabalho


Título

USO DE HIPOGLICEMIANTES EM IDOSOS

Fundamentação teórica/Introdução

O aumento dos cuidados com a saúde e expectativa de vida dos idosos são consequências do envelhecimento populacional. Cerca de 1/5 dos idosos acima de 60 anos têm Diabetes Mellitus (DM), tipo 2 mais comum. É um distúrbio metabólico devido à hiperglicemia, a longo prazo, com repercussão macro e microvascular. O tratamento faz uso de hipoglicemiantes, mas em idosos, demanda ajustes finos e precisos, respeitando vários critérios.

Objetivos

O estudo buscou caracterizar os critérios de ajuste terapêuticos de antidiabéticos para DM II em idosos, verificar tempo de doença, comorbidades e efeitos colaterais.

Delineamento e Métodos

Trata-se de um estudo retrospectivo, com abordagem crítico-reflexiva do uso de hipoglicemiantes. Foram utilizados 30 prontuários de pacientes com 60 anos ou mais que são portadores de DM II e já receberam algum tipo de hipoglicemiante de março de 2019 a fevereiro de 2021. Pesquisa feita através da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), da Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e PUBMED, com os descritores: Idoso, Diabetes Mellitus, Hipoglicemiantes. Foram digitados na planilha EXCEL e o programa utilizado para obtenção dos cálculos estatísticos foi o IMB SPSS na versão 23.

Resultados

Os pacientes acima de 60 anos apresentam em mais da metade dos casos a doença há mais de 10 anos. Em pacientes com 75 anos ou mais, foi predominante a terapêutica oral. Em grande parte dos pacientes já apresentavam doenças vasculares. Embora menos da metade (43,3%) tenha feito os três controles glicêmicos, a metade da população estudada apresenta glicemia de jejum até 140 mg/dl. Dentre as alterações farmacológicas, apontam-se processos de absorção, distribuição, metabolismo e excreção. Essas modificações orgânicas nos idosos podem gerar alterações na concentração medicamentosa. O tratamento abrange tanto os hipoglicemiantes orais e insulinas. Mas, em pacientes idosos, as estratégias para controle devem ser ajustadas individualmente, deve ser iniciado com doses inferiores e ajustadas a partir da tolerância de cada paciente com meta de 7,5% a 8,5% da hemoglobina glicada.

Conclusões/Considerações Finais

Assim, o ajuste terapêutico direcionado aos idosos foi individualizado e obteve-se menor efeitos adversos do que o esperado. Portanto, toda terapêutica deve respeitar o mecanismo da medicação, características clínicas dos pacientes.

Palavras Chave

Hipoglicemiantes; Diabetes Mellitus; Idosos.

Arquivos

Área

Clínica Médica

Autores

ELU RENAN TIMOTHEO FILHO, STEFANO EMANUELE CIRENZA, GEORGE ROBSON IBIAPINA, RAYANIR DE FREITAS MARINHO, IGOR RAFAEL MIRANDA FERREIRA SANTANDER