Dados do Trabalho


Título

SINDROME DA IMUNODEFICIENCIA ADQUIRIDA: UM PANORAMA EPIDEMIOLOGICO BRASILEIRO DA DOENÇA, POR REGIAO.

Fundamentação teórica/Introdução

A síndrome da imunodeficiência adquirida(AIDS) é uma uma infecção sexualmente transmissível conhecida desde a década de 80,com início da pandemia mundial.Trata-se de uma doença causada pelo vírus da imunodeficiência humana(HIV),responsável por agredir o sistema imunológico,em especial,os linfócitos T CD4+,e provocar intensa supressão imune.Isso causa maior suscetibilidade a doenças oportunistas capazes de comprometer a qualidade de vida dos indivíduos acometidos.

Objetivos

Analisar o cenário epidemiológico nacional por região das infecções pelo HIV que se apresentaram como AIDS.

Delineamento e Métodos

Trata-se de um estudo quantitativo,descritivo e transversal realizado de 2018a2022,através da análise de dados secundários fornecidos pelo Sistema Único de Saúde(DataSUS),disponíveis no Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis(DST-AIDS).As variáveis selecionadas foram:ano de diagnóstico,região de residência,sexo,raça e escolaridade.

Resultados

No Brasil,foram diagnosticados 158.250 casos:em 2018 foram38.627(24,40%);2019foram38.327casos(24,21%);2020 foram 30.638casos(19,36%);2021foram35.246(22,27%)e em 2022 foram 15.412 diagnósticos(9,73%)até o mês de junho.Quanto à região de residência,verificou-se20.310casos(12,83%)no Norte;37.811 casos(23,89%)no Nordeste;58.983casos(37,27%)no Sudeste;28.503casos(18,01%)no Sul;12.643casos(7,98%)no Centro-Oeste.Quanto ao sexo,os homens aparecem com 111.799 casos(70%),contra46.414casos(30%)em mulheres neste período,mostrando acentuada prevalência ainda masculina.Quanto à raça,pardos tem o maior número de casos 38.322(24,21%);brancos tem 29.267(18,49%);pretos tem 8.776(5,54%);amarelos e indigenas somam apenas 875casos(0,55%)nos 5 anos analisados.Quanto a escolaridade,considerando ensino completo e incompleto,tem-se 23.536casos(14,87%)de indivíduos com ensino fundamental;23.826(15,05%)com ensino médio;11.581(7,31%)com ensino superior e 1.509(0,95%)analfabetos.

Conclusões/Considerações Finais

Logo,verifica-se oscilações entre o número de casos diagnosticados nos 5 anos avaliados,com aumento de quase 3%em2021 em relação a2020,e perspectiva de manutenção em2022 já que os dados consolidados pela plataforma vão até junho do respectivo ano.Nesse sentido,o aumento em2021,que pode ser explicado pela pandemia do coronavírus,aumento de práticas sexuais desprotegidas, mostra um perfil de manutenção do crescimento pós pandemia.As regiões do Brasil mostram uma proximidade do número de infecções do Norte e Nordeste com o Sudeste.A AIDS se mostrou prevalente em homens,pardos e brancos, com escolaridade básica.

Palavras Chave

AIDS; Perfil Epidemiológico; HIV.

Arquivos

Área

Clínica Médica

Autores

GABRIELA FEIJAO FREITAS PEREIRA, DEBORA DOS SANTOS REZENDE, KELSON VINICIUS DALLABRIDA PADILHA, TAYRONE NAYARA SOARES DE OLIVEIRA