Dados do Trabalho


Título

PERFIL EPIDEMIOLOGICO DA HANSENIASE NO ESTADO DO TOCANTINS, BRASIL, 2020 - 2022: MENÇAO DO NOVO PROTOCOLO DE TRATAMENTO PELO MINISTERIO DA SAUDE (MS)

Fundamentação teórica/Introdução

Fundamentação téorica/Introdução: A hanseníase é uma doença infectocontagiosa curável de caráter crônico e endêmico. A classificação é realizada de acordo com o número de lesões cutâneas, comprometimento de nervos e resultados laboratoriais, necessitando de um tratamento amplo obedecendo o esquema terapêutico.

Objetivos

Objetivos: Descrever o perfil epidemiológico da hanseníase no Tocantins no período de 2020 a 2022 e avaliar o tipo de tratamento abordado de acordo com a forma clínica da doença.

Delineamento e Métodos

Delineamento e Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico, observacional retrospectivo, cujo a coleta de dados, foram obtidos por meio do banco de dados online, do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), disponível no Sistema do Departamento de Estatísticas do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Os critérios de inclusão utilizados foram casos novos de hanseníase no estado do Tocantins nós anos de 2020 a 2022. As variáveis analisadas: faixa etária, sexo, método de diagnóstico, forma clínica, esquema terapêutico, percentual de cura e recidivas.

Resultados

Resultado: Registrados 2.318 casos novos de hanseníase, sendo o ano de 2020 o de maior incidência com 36,66% das notificações do agravo, a idade mais atingida ficou entre 40 - 49 anos com 21%, a população masculina é a mais acometida com 55,73%. Quanto ao método de diagnóstico com uso baciloscopia, 65,74% não disponha da mesma, somente 28,6% dos pacientes realizaram baciloscopia, desses 54,88% apresentaram baciloscopia negativa, 45% baciloscopia positiva, destes 4,33% receberam tratamento na forma Paucibacilar (PB) contrariando o protocolo. A forma clínica Dimorfa foi a maior identificada, como também a forma Multibacilar (MB). O ano de maiores casos de recidiva foi o de 2022 com 11,82 % e o de cura ficou a cargo do ano de 2020 com um sucesso de 81,64% pacientes.

Conclusões/Considerações Finais

Conclusões/Considerações Finais: Na análise, observa-se uma redução de casos ao ano, porém um aumento de recidivas em 2022, além da variação de tratamentos de acordo com a forma clinica apresentada. Contudo, uma nova abordagem terapêutica foi implementada pelo MS adotado em 2021 passando a ser denominado PQT-U (Rifampicina + Clofazimina + Dapsona), sendo essas medicações preconizadas para todos os casos de Hanseníase independente da classificação operacional, mantendo o tempo de 6 doses para PB e 12 doses para MB, essa unificação tem como objetivo reduzir as taxas de recidivas como também a resistência medicamentosa.

Palavras Chave

Descritores: Hanseníase, Epidemiologia, Tratamento.

Arquivos

Área

Clínica Médica

Instituições

UNITPAC - Tocantins - Brasil

Autores

MONICA ALVES QUEIROZ, ANA CAROLLINE CARDOSO MACIEL, JOÃO VICTOR BORBA TROVO, RONALDO CESAR SILVA GOMES, NAYANNE HARDY LIMA PONTES