Dados do Trabalho


Título

PERFIL DE MORTALIDADE POR DOENÇA RENAL HIPERTENSIVA ENTRE 2011 E 2020: UMA ANALISE DE DADOS DISPONIVEIS NO DATASUS

Fundamentação teórica/Introdução

A hipertensão arterial sistêmica é a doença crônica degenerativa de maior prevalência, de etiologia multifatorial, segue como fator de risco cardiovascular e renal. A doença renal hipertensiva é uma complicação da hipertensão arterial, afeta principalmente a microvasculatura.

Objetivos

Avaliar o perfil de mortalidade por doença renal hipertensiva utilizando a variável sexo entre os anos de 2011 e 2020.

Delineamento e Métodos

Estudo quantitativo, descritivo. Os dados foram obtidos por meio do Sistema Informação sobre Mortalidade (SIM) disponíveis no DATASUS/Tabet entre os dias 20 e 23 de feveiro de 2023. Os dados foram agrupados por sexo no período de 2011 e 2020. O Software utilizado foi o BioEstat 5.3, tratados utilizando o método estatístico ANOVA dois critérios, permitindo avaliar comparativamente as macrorregiões brasileiras, utilizando a variável sexo. Os dados foram descritos por meio de medidas de frequência simples, relativa e coeficiente de mortalidade.

Resultados

Houve predomínio de óbitos em homens (57.4%; n=1778; mort. 2.0 por 100 mil/hab.) na região Norte (p=0.0098). Maior prevalência no sexo masculino (54.6%; n=5656; mort. 2.1 por 100 mil/hab.) na região Nordeste. O Sudeste evidencia maior taxa entre homens (52.2%; n=10892) em relação às mulheres (p=0.0019). O Sul não houve diferença (p=0.0683) de registros entre sexos. Houve diferença estatística (p=0.0016) entre os óbitos ocorridos em homens e mulheres no Centro-Oeste. O registro de mortalidade segue sendo heterogêneo entre as regiões Nordeste (p<0.001; 24.1%; n=10.356), Sudeste (p <0.001; 48.5%; n=20.867) Sul (p = 0.0102; 12.6%; n=5.425) comparado ao Nordeste (7.2%; n=3.096). O Sudeste lidera (2.4 por 100 mil/hab.) seguida pelo Centro-Oeste (2.1 por 100 mil/hab.), Nordeste e Sul (1.9 por 100 mil/hab.) e Norte (1.8 por 100 mil/hab.). Pelo sexo, há maior mortalidade entre homens comparada às mulheres com diferença estatística p=0.0247.

Conclusões/Considerações Finais

Conclui-se que há maior mortalidade entre as pessoas do sexo masculino, e heterogeneidade entre os registros de óbitos nas regiões, não sendo possível observar aumento dos óbitos dos anos de 2011 e 2020 nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. É necessário que se tenha registros confiáveis e disponíveis no país, sendo eles fundamentais para o conhecimento de vários aspectos.

Palavras Chave

Arquivos

Área

Clínica Médica

Instituições

Universidade Brasil - São Paulo - Brasil

Autores

LUCAS MACIEL DE ALMEIDA CORREA, AMANDA OLIVA SPAZIANI, GUSTAVO HENRIQUE DA SILVA, RAISSA SILVA FROTA, RAUER FERREIRA FRANCO