Dados do Trabalho

Título

PERFIL EPIDEMIOLOGICO DOS PACIENTES INTERNADOS POR EPILEPSIA NO ESTADO DO TOCANTINS

Fundamentação teórica/Introdução

Fundamentação teórica/Introdução: A Epilepsia é um dos distúrbios neurológicos crônicos graves mais comuns com uma incidência de 30 a 50 novos casos a cada 100 mil habitantes anualmente. Sendo caracterizada pela predisposição do cérebro a gerar crises epiléticas de forma recorrente.

Objetivos

Objetivos: Analisar o perfil epidemiológico dos pacientes internados por Epilepsia no Tocantins no período de janeiro de 2018 a dezembro de 2022.

Delineamento e Métodos

Delineamento e Métodos: Este estudo de caracteriza como epidemiológico descritivo, retrospectivo e analítico, onde as informações foram obtidas do Sistema de Informações Hospitalares no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS – TABNET). Utilizando variáveis como: sexo, idade, cor/raça e número de óbitos. Com os critérios de inclusão: todos os pacientes internados no estado do Tocantins por epilepsia no período de janeiro de 2018 a dezembro de 2022.

Resultados

Resultados: Através do estudo das informações colhidas, pode-se observar que a maior prevalência de casos de internações por epilepsia se dá em pacientes menores de 19 anos com 59,57% (1372), seguido da faixa etária entre 20 e 49 anos com 19,67% (453), com discreta diminuição nos pacientes entre 50 e 80 anos de idade com 16,54% (381) e por fim cerca de 4,21% (97) correspondente aos pacientes acima dos 80 anos. Quando se olha sob o aspecto de cor/raça mais acometida, observa-se que os classificados como pardos tiveram mais internações com 84% (1943) de todos os casos, seguido da cor/raça branca e dos pacientes classificados como “sem informação”, ambos com 5%, logo após vem a cor/raça negra com 3% (70) e os pacientes de cor/raça amarela com 2% (39) de total de internações do período, e por último foram constados apenas 1% (17) de pacientes de origem indígena. Comparando o sexo dos pacientes internados, notou-se maior prevalência de homens com 57% (1311) em comparação com 43% (992) de mulheres. Em relação ao número de óbitos, o sexo masculino é o mais vulnerável, com 63% (40) dos óbitos registrados contra 37% (23) do sexo feminino.

Conclusões/Considerações Finais

Conclusões/Considerações Finais: Logo, através dos dados apresentados acima pode-se inferir que pacientes pardos e nos primeiros anos de vida possuem uma alta prevalência com o sexo masculino sendo o mais acometido e com desfecho menos favorável em relação ao feminino, levando em consideração o número de óbitos.

Palavras Chave

Descritores: Epilepsia; Perfil Epidemiológico; Tocantins.

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Área

Clínica Médica