Dados do Trabalho


Título

VARIZES ESOFAGICAS DECORRENTE DA CIRROSE HEPATICA: RELATO DE CASO

Fundamentação teórica/Introdução

A cirrose hepática pode indicar o estágio final de uma hepatopatia crônica que pode originar diversas complicações ao organismo. Entre elas destaca-se a hipertensão portal, levando a formação de vias colaterais portossistêmicas, destacando-se a dilatação das veias gástricas que formam as varizes gastroesofágicas, desenvolvidas por 50% a 60% dos pacientes. A presença de varizes se correlaciona com o estadiamento da doença, sendo fonte potencial de hemorragias e a principal causa de morte.

Objetivos

Este trabalho, tem como finalidade relatar o caso de um paciente em acompanhamento ambulatorial por um médico em uma ESF na cidade de Brusque - SC, devido a relevância de casos de pacientes com cirrose hepática que evoluem com varizes esofágicas e são submetidos a ligadura esofágica.

Delineamento e Métodos

Para o relato do caso foram adquiridos dados do paciente com a equipe médica que assistiu o paciente, informados em prontuário e exames solicitados.

Resultados

Paciente sexo feminino, 41 anos, hipertensa, diabética tipo I desde os 20 anos, com cirrose hepatica, está em acompanhamento ambulatorial devido a varizes esofagicas. Realizou 4 ligaduras esofágicas, sendo a última em abril de 2023 após quadro de hemorragia digestiva alta, evoluindo com anemia grave (Hb. de 5,7), sendo realizada 6 CHAD. Apresentou esplenomegalia.
USG do Abdome total (16/05/23): Sinais de hepatopatia crônica. Colelitíase. Nefrolitíase à direita, não obstrutiva. Esplenomegalia (19.2cm no maior eixo longitudinal). (figura 1)
Endoscopia Digestiva Alta (19/05/23): Varizes de grosso calibre. Realizado ligaduras elásticas efetivas. Gastropatia Hipertensiva portal moderada. (figura 2)
Após 2 meses retorna com laboratório: TP 12.2, TTPA 31.1, Hb 9.8, Ht 30.90%, Plaq 74.800, TGP 24, TGO 26, Gama-GT 44.

Conclusões/Considerações Finais

A cirrose da paciente em questão foi associada a controle glicêmico cronicamente inadequado e esteatose hepática não alcoólica (NASH). A não progressão da doença é associada a cuidados alimentares, suplementação de micronutrientes, insulinoterapia, acompanhamento laboratorial e imagético, evitando desfechos irreversíveis.

Palavras Chave

varizes exofágicas, cirrose hepática

Arquivos

Área

Clínica Médica

Instituições

centro universitário de Brusque - UNIFEBE - Santa Catarina - Brasil

Autores

GIOVANA FAMER BABOSA, ALEXANDRA DIMITRIA PERDONÁ