Dados do Trabalho

Título

PARALISIA PERIODICA HIPOCALEMICA ASSOCIADA A CRISE TIREOTOXICA: RELATO DE CASO

Fundamentação teórica/Introdução

A paralisia periódica hipocalêmica tireotóxica (PPHT) é uma complicação potencialmente fatal da tireotoxicose determinada por ataques agudos de fraqueza muscular, associados a níveis variáveis envolvendo a hipocalemia. Sua etiologia ainda não está totalmente definida, mas está associada a um estado de hipopotassemia causado pelo aumento da atividade da bomba sódio-potássio-ATPase em decorrência da tireotoxicose. A principal indicação dessa condição é o início abrupto de fraqueza muscular, que pode ser precedida por sensações de rigidez ou desconforto muscular.

Objetivos

Apresentamos o caso de um paciente do sexo masculino sem diagnóstico prévio de hipertireodismo, que apresentou episódio agudo de paralisia periódica hipocalêmica tireotóxica (PPHT).

Delineamento e Métodos

Relato de caso.

Resultados

Paciente do sexo masculino, 24 anos, relatou sentir parestesia em membros inferiores (MMII), que evoluiu com diminuição da força e, por fim, paralisia. Isso foi acompanhado por uma diminuição da força de membros superiores (MMSS) em novembro de 2022, apresentou hipocalemia, tendo recaídas. Foi internado e pela história clínica, foi solicitada ultrassonografia, que revelou bócio difuso e doença tireoidiana difusa. Também foram solicitados exames para avaliar a função tireoidiana que confirmaram supressão de TSH e elevação de T4 livre (7,47 ng/dL), que, juntamente com hipocalemia e os sintomas, confirmaram o diagnóstico de paralisia periódica hipocalêmica, dando início ao tratamento com betabloqueador.

Conclusões/Considerações Finais

O paciente evoluiu no período de internação e recebeu alta hospitalar para seguimento ambulatorial, no qual foi dado início o uso beta bloqueador (Propanolol 40mg de 12/12hr) e Tapazol 10mg (2 comprimidos pela manhã).

Palavras Chave

hipocalemia; hipertireoidismo; paralisia periódica tireotóxica.

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Área

Clínica Médica