Dados do Trabalho

Título

EXPERIENCIA E PERCEPÇAO DE FUNCIONAMENTO DE UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO ADAPTADA EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NO PERIODO DE PANDEMIA DE COVID-19 NO DISTRITO FEDERAL. LUCIANO MORESCO AGRIZZI MEDICO

Fundamentação teórica/Introdução

O Decreto Distrital nº 40.475, de 28 de fevereiro de 2020, declara situação de emergência no âmbito do Distrito Federal, em razão da pandemia do novo Coronavírus. Diante da situação foram desencadeadas inúmeras ações, com o intuito de enfrentar a pandemia de COVID19, com o conhecimento do perfil do paciente, epidemiologia da doença, evolução e desfecho clínico, através da experiências dos países que iniciaram o combate à doença, foi verificado a necessidade de suporte médico intensivo, com isso foi proposto entre as ações de enfrentamento a abertura de novos leitos de Unidades de Terapia Intensiva, com os recursos doravante disponíveis.

Objetivos

Objetivando acompanhar, analisar e entender as ações realizadas no enfrentamento a COVID-19, no âmbito da Unidade de pronto Atendimento do Núcleo Bandeirante - DF, especificamente do funcionamento da Unidade de Terapia intensiva, adaptada neste cenário, para atendimento de pacientes infectados pela COVID-19, com isso mostrar uma visão geral, direcionada e técnica desta adaptação.

Delineamento e Métodos

A metodologia de pesquisa foi por estudo transversal, realizada através de análise de relatórios emitidos pela instituição gestora da Unidade, relatórios de vistorias realizadas por órgãos de classes fiscalizadores, artigos científicos de renome para análise crítica de funcionamento técnico da adaptação, questionário aplicado a um profissional médico, assim como entrevista direta, sobre a perspectiva profissional, assistência e técnica.

Resultados

Segundo informações extraídas do Boletim informativo de Monitorização de casos suspeitos e/ou confirmados de COVID-19 das Unidades Pré Hospitalares/ IGESDF, o qual traz relato da situação Epidemiológica nas Unidades de Pronto Atendimento até dia 13/07/2020, foram atendidos 21.162 pacientes com suspeita para a COVID-19 , onde 2.638 testaram positivo, sendo que 80 evoluíram para óbito. Não tivemos acesso aos dados de mortalidade, porém em entrevista com o coordenador médico da UPA a época estimava-se que a taxa estava menor que 30%.

Conclusões/Considerações Finais

As adaptações realizadas poderiam ser otimizadas e reorganizadas com pactuações mais assertivas com a rede de saúde.
Entendendo a situação global, panorama situacional da saúde do distrito federal em meio uma pandemia de escala mundial, as ações de adaptabilidade tiveram um papel importante na assistência de saúde da população, visto que o recurso necessário para ser oferecido para o doente manter sobrevida, obter recuperação foi despendido dentro das limitações já debatidas.

Palavras Chave

COVID-19; pandemia, Unidade de terapia intensiva; unidade de pronto atendimento;

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Área

Clínica Médica