Dados do Trabalho


Título

ANALISE DO CONHECIMENTO DOS ACADEMICOS DE MEDICINA DE MAFRA-SC ACERCA DA MORTE ENCEFALICA E TRANSPLANTE DE ORGAOS.

Fundamentação teórica/Introdução

O transplante de órgãos (TO) é um avanço histórico na medicina, pois é o resultado da evolução das técnicas cirúrgicas e das drogas imunossupressoras. A morte encefálica (ME), que é definida como a parada total e irreversível das funções cerebrais está intimamente relacionada aos TO, pois esses pacientes são potenciais doadores de órgãos. A educação médica é fator importante para a melhora do índice de captação de órgãos, visto que, já existem evidências na literatura que demonstram o conhecimento insuficiente dos médicos acerca do assunto. Então, é necessária uma boa compreensão do processo de doação para sanar possíveis dúvidas que possam surgir e estimular a política de doação de órgãos.

Objetivos

O presente trabalho se objetiva em avaliar o conhecimento dos acadêmicos de medicina da Universidade do Contestado, a respeito de morte encefálica e transplante de órgãos.

Delineamento e Métodos

Trata-se de um estudo prospectivo, analítico e descritivo realizado com os acadêmicos de medicina da Universidade do Contestado no qual foi aplicado questionários on-line através do e-mail para avaliar o conhecimento acerca do tema abordado. A coleta dos dados ocorreu em novembro de 2021 com um questionário adaptado de outras literaturas. O estudo teve início após a aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa.

Resultados

Os resultados deste estudo mostram que dos 139 acadêmicos de medicina de Mafra – SC da primeira a nona fase que responderam ao questionário, 68,6% foram do sexo feminino e 51% estão matriculados no ciclo clínico. Desses, 62,6% já participaram de alguma aula sobre ME e 44,6% sobre TO. Cerca de 84,2% dos alunos não se sentem aptos a fazer o diagnóstico de ME, e 51,8% avaliam seu conhecimento como regular. 69,8% dos participantes possuem compreensão sobre o conceito de ME, porém quando questionados a respeito dos critérios, exames e legislação brasileira necessários para que ocorra a doação, as respostas foram divergentes. Além disso, 79,9% dos participantes têm intenção de serem doadores de órgãos.

Conclusões/Considerações Finais

A maioria dos acadêmicos apresentam conhecimento sobre ME e TO porém não se sentem aptos a fazer o diagnóstico de ME, salientando que esta pode estar relacionada a pouca experiência prática do tema. Os altos índices de realização desse procedimento no estado de Santa Catarina podem ser uma influência para o resultado obtido na pesquisa, onde grande parte dos participantes do estudo desejam ser doadores de órgãos.

Palavras Chave

Compreensão. Doação. Estudantes.

Arquivos

Área

Clínica Médica

Instituições

Universidade do Contestado - Santa Catarina - Brasil

Autores

AMANDA DO VALE BELLI, CAROLINA DIAS DE FARIA, GRAZIELLA KAROLINE MIGUEL DE OLIVEIRA GODINHO KALIL