Dados do Trabalho


Título

NEURITE OPTICA POS INFECÇAO HERPETICA: UM RELATO DE CASO

Fundamentação teórica/Introdução

O Herpes Zóster (HZ) é uma infecção causada pelo Vírus Varicella zoster (VZV) ou herpes vírus humano do tipo 3, o mesmo patógeno da Varicela. Apesar de ambos serem desencadeados pelo mesmo patógeno, tecnicamente o herpes zóster não é Varicela que também é conhecido popularmente como catapora (LUPI, 2022). Quadros de complicações neurológicas devido a essa infeção são menos comuns e incluem oftalmoplegia, neurite óptica e ptose, sendo que, nesses casos deve ser sempre realizado o tratamento (LUPI, 2022). O diagnóstico do HZ é em sua essência clínico, no entanto, pode ser solicitado exames complementares para casos atípicos.

Objetivos

descrever e discutir um caso de neurite óptica pós infecção por herpes zoster.

Delineamento e Métodos

Estudo do tipo relato de caso, prospectivo, observacional. Sendo realizado a coleta dos dados através de revisão do prontuário e anamnese realizada no ato da consulta médica, sendo realizado registro fotográfico dos sinais achados, conforme autorização submetida ao paciente. Posteriormente, realizado análise dos métodos diagnósticos e tratamento aos quais o paciente foi submetido.

Resultados

Paciente J.N.L, sexo masculino, 62 anos, branco procura a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) queixando “estar enxergando turvo em olho D, com dor, edema em pálpebra e com tosse”. Na consulta relatou que há treze dias esteve na UPA com vesículas na pálpebra superior do olho direito, nariz e região temporal direita, que naquela ocasião haviam surgido fazia dois dias. Foi tratado com uma medicação que não soube informar o nome e a dosagem. Referiu ter tido pouca melhora do quadro e que atualmente teve uma perda parcial súbita da visão, “enxergando embaçado com o olho direito”, levando o mesmo a retornar na unidade. Diante do exposto, as hipóteses levantas foram, primeiro que o tratamento inicial não obteve sucesso, podendo ser devido a uma indicação incorreta do mesmo ou por não ter sido realizado como preconizado, em contrapartida, poderia ser pelo simples fato da faixa etária em que o paciente está inserido, que aumenta as chances de desenvolver a complicação da infecção, gerando o acometimento do II nervo craniano.

Conclusões/Considerações Finais

Por fim, conclui-se que o caso busca trazer a luz a discussão da complexidade de um quadro agudo de neurite óptica após um quadro infeccioso por Herpes zoster, embora seja uma complicação rara, quando ocorre, pode desencadear uma perda de visão do paciente e gerar um quadro permanente de cegueira.

Palavras Chave

HERPES ZOSTER; NEURITE ÓPTICA; COMPLICAÇÕES NEUROLOGICAS.

Arquivos

Área

Clínica Médica

Instituições

UEMG Passos - Minas Gerais - Brasil

Autores

MARCELA THAIS GONCALVES APARECIDO, LUIZ EDUARDO DE OLIVEIRA CORRÊA LIMA, GABRIEL ARAUJO CASTRO SANTOS