Dados do Trabalho


Título

PREVALENCIA DE OBESIDADE NO AMBULATORIO DE CLINICA MEDICA DO HOSPITAL FEDERAL DO ANDARAI

Fundamentação teórica/Introdução

O perfil de pacientes do ambulatório de Clínica Médica do Hospital Federal do Andaraí (HFA) na cidade do Rio de Janeiro foi analisado no período de setembro de 2022 a fevereiro de 2023, sendo identificadas as comorbidades, como a obesidade. E para aqueles com o índice de massa corporal (IMC) elevado foi proposto reeducação alimentar e redução de peso junto ao serviço de Nutrição. Sabe-se que 60,3% da população brasileira apresenta excesso de peso, fator de risco para o desenvolvimento de patologias acompanhadas no ambulatório da pesquisa.

Objetivos

Identificar o perfil epidemiológico quanto a obesidade dos pacientes atendidos no ambulatório de Clínica Médica do Hospital Federal do Andaraí.

Delineamento e Métodos

Tratou-se de um estudo ecológico transversal, intervencionista realizado com todos os pacientes que compareceram na consulta ambulatorial do HFA de terça-feira. As informações coletadas por protocolo foram: sexo, idade, endereço, histórico de cirurgia, peso, altura, IMC, comorbidades (doenças cardiovasculares, diabetes, distúrbios tireoidianos e autoimunes, asma, neoplasia, nefropatia primária, DPOC, etilismo e tabagismo), sedentarismo e a quantidade de medicamentos em uso. Os pacientes que apresentavam obesidade eram encaminhados ao serviço de nutrição e orientados sobre a prática de atividade física.

Resultados

Foram coletados dados de 102 pacientes, de 29 a 90 anos, sendo 33 (32%) homens e 69 (68%) mulheres. De acordo com o IMC, 30% apresentavam peso normal e 36% obesidade; 32% sobrepeso, 21% obesidade grau I, 12% obesidade grau II, 3% obesidade grau III e 2% baixo peso. Do total, 70,9% eram hipertensos, 36% diabéticos e 71% eram sedentários.
A faixa etária com mais pacientes acima do peso foi a com mais sedentários. Entre 51 e 60 anos, 79% estavam acima do peso e 86% eram sedentários.
A totalidade de pacientes classificados com obesidade grau III era hipertensa, assim como 91% dos pacientes com obesidade grau II, 80% dos com obesidade grau I, 83% dos com sobrepeso e 72% dos com IMC normal.

Conclusões/Considerações Finais

Traçar o perfil epidemiológico do público atendido permite a melhor elaboração de estratégias de saúde. No ambulatório estudado, apenas um terço dos participantes não estavam acima do peso. O presente estudo ainda pretende avaliar a adesão e o impacto do acompanhamento nutricional do HFA nos pacientes encaminhados após 6 meses.

Palavras Chave

obesidade; perfil epidemiológico; ambulatório

Arquivos

Área

Clínica Médica

Instituições

Hospital Federal do Andaraí - Rio de Janeiro - Brasil

Autores

RENATA DE SOUZA RIBEIRO, SIMONE BRAGA CACHAPUZ