Dados do Trabalho


Título

AVALIAÇAO DA FERRAMENTA

Fundamentação teórica/Introdução

A territorialização é uma estratégia essencial na atenção primária à saúde para o diagnóstico da situação de saúde de uma determinada população e a implementação de ações efetivas. No entanto, a falta de territorialização na Unidade Básica de Saúde Roseira de Baixo tem sido um obstáculo para o rastreamento do perfil epidemiológico da população e a promoção de intervenções em saúde. Para contornar essa lacuna, a utilização de ferramentas inovadoras, como o "Caderno de Ações Programáticas" da plataforma da Universidade Federal de Pelotas, pode fornecer uma alternativa eficaz na territorialização.

Objetivos

Analisar a eficácia da ferramenta "Caderno de Ações Programáticas" da plataforma da Universidade Federal de Pelotas na territorialização da UBS Roseira de Baixo.Comparar a estimativa de cobertura de diabéticos com mais de 20 anos fornecida pela ferramenta com os dados coletados a partir dos prontuários da unidade.

Delineamento e Métodos

Este estudo consiste em um delineamento retrospectivo observacional, no qual foram utilizados os prontuários da UBS Roseira de Baixo. Um total de 1.957 prontuários foi analisado com o objetivo de coletar informações sobre pacientes com diabetes com mais de 20 anos. A ferramenta "Caderno de Ações Programáticas" da Universidade Federal de Pelotas foi adotada para estimar a cobertura de diabéticos nessa faixa etária no território estudado.

Resultados

Dos 1.957 prontuários analisados, foram identificados 104 pacientes com diabetes com mais de 20 anos. Dentre esses, 1.026 são mulheres e 931 são homens. A estimativa da ferramenta "Caderno de Ações Programáticas" indicou uma cobertura de 124 pacientes com diabetes com mais de 20 anos, representando 6,33% do total de usuários do território.

Conclusões/Considerações Finais

Neste estudo, avaliamos a eficácia da ferramenta "Caderno de Ações Programáticas" como alternativa de territorialização. Dos 1.957 prontuários analisados, identificamos 104 pacientes com diabetes com mais de 20 anos. A ferramenta estimou a cobertura de 124 pacientes nessa faixa etária apresentando uma diferença entre os usuários reais e a estimativa da ferramenta foi de 20 pacientes. A porcentagem de diabéticos registrados na UBS foi de aproximadamente 5,31%, enquanto a estimativa da ferramenta foi de 6,33%, representando uma diferença de aproximadamente 1,02%. Esses resultados sugerem que a ferramenta pode ser uma alternativa eficaz para auxiliar na territorialização e direcionar ações de saúde voltadas para a população com diabetes.

Palavras Chave

TERRITORIALIZAÇÃO; CADERNO DE AÇÕES PROGRAMÁTICAS; DIABETES

Arquivos

Área

Clínica Médica

Instituições

UNIFAJ - São Paulo - Brasil

Autores

BRUNA PAGLIAI JATAHY VERILLO, LUIZ OCTÁVIO DA COSTA , PEDRO CARRIÈRES MUNHOZ , JÚLIA PORTO PIERRO , LAÍS FERNANDA SANTOS CASTELHANO