Dados do Trabalho


Título

PERFIL EPIDEMIOLOGICO DOS PACIENTES INFECTADOS PELA COVID19 APOS O RECEBIMENTO DA DOSE DE REFORÇO DA VACINA CONTRA A COVID-19

Fundamentação teórica/Introdução

A COVID-19 é uma doença infecciosa causada pelo novo coronavírus (SARS CoV-2) que foi
caracterizada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como uma pandemia e gerou um
colapso em vários sistemas de saúde do mundo, além de levar milhões de pessoas a óbito.
Contudo é importante ressaltar que em maio de 2023 a enfermidade não é mais considerada
como uma pandemia devido a vacinação em massa que reduziu consideravelmente o número
de internações e morbimortalidade.

Objetivos

Este estudo objetivou estimar a prevalência da COVID-19 após a dose de reforço da vacina
contra a COVID-19 em maiores de 12 anos, residentes do município de Tubarão – SC.

Delineamento e Métodos

Foi realizado um estudo epidemiológico com delineamento transversal com pacientes com
idade superior a 12 anos diagnosticados com a COVID-19 após a disponibilidades das doses
de reforço da vacina contra a COVID-19 em um município do sul de Santa Catarina.

Resultados

A coleta demonstrou prevalência maior de mulheres infectadas pela COVID-19 em
comparação aos indivíduos do sexo masculino todavia, observou-se padrão inverso quanto
aos pacientes que foram hospitalizados. De acordo com o relato dos indivíduos notificados
com COVID-19, o sintoma mais frequente foi a cefaléia, seguido por tosse e mialgia, e em
contrapartida nem 1% dos infectados apresentou expectoração. Por sua vez, a hipertensão
arterial crônica (HAS) demonstrou-se a comorbidade mais prevalente entre os inteirados com
o SARS-CoV-2. A faixa etária mais acometida foram as pessoas com mais de 60 anos. Além
disso, a análise demonstrou que cerca de 43,3% dos pacientes tomaram a dose de reforço
contra a COVID-19 e no caso dos indivíduos que foram a óbito apenas 18,4% estavam com a
vacina em dia.

Conclusões/Considerações Finais

Foi observado que com o início da vacinação em massa percebeu-se declínio tanto do número
de internados como do número de óbitos, todavia no mês de janeiro de 2022, notou-se
aumento de casos, mesmo com grande parte dos hospitalizados estando com a vacinação em
dia na data da internação, podendo indicar que ocorreu redução na eficácia a longo prazo da
vacina, todavia é essencial ressaltar que neste período a variante Ômicron, que é a mais
transmissível, estava em um momento de ascensão, representando a maior parte das
infecções. Em vista disso é necessário reforçar a importância da vacinação e de ser realizada
a dose de reforço contra a COVID-19 para a população e realizar estudos que evidenciem se
há ou não a necessidade de mais doses.

Palavras Chave

Cobertura Vacinal; COVID-19; Mortalidade; Morbidade

Arquivos

Área

Clínica Médica

Autores

BEATRIZ DE FARIAS RINALDI, CHAIANA ESMERALDINO MENDES MARCON