Dados do Trabalho


Título

NEOPLASIA MALIGNA DO PANCREAS E PANCREATITE AGUDA EM SANTA CATARINA E NA SERRA CATARINENSE: UM ESTUDO EPIDEMIOLOGICO COMPARATIVO

Fundamentação teórica/Introdução

O câncer de pâncreas possui uma das taxas de mortalidade mais altas entre os principais tipos de neoplasias, sendo a quarta principal causa de morte relacionada ao câncer no ocidente. Dados relacionados à dificuldade de um diagnóstico precoce, sendo em sua maioria diagnosticados já em fase metastática. Ao contrário do câncer de pâncreas, a pancreatite aguda é a doença gastrointestinal mais comum que requer hospitalização rápida, sendo um condição auto limitada com baixas taxas de mortalidade.

Objetivos

Comparar o perfil epidemiológico de internações e de mortalidade entre neoplasia maligna de pâncreas e pancreatite aguda no estado de Santa Catarina e na Região Serrana nos últimos cinco anos.

Delineamento e Métodos

Refere-se a um estudo transversal, de caráter descritivo e abordagem quantitativa, utilizando-se dados da população do Estado de Santa Catarina, subdividido através das 16 regiões de saúde. Fez-se uso dos dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) pela plataforma DATASUS referentes ao número de internações, de óbitos e à taxa de mortalidade (TM) por Neoplasia Maligna de Pâncreas e Pancreatite Aguda, contemplando o recorte temporal de maio de 2017 a maio de 2022, sem restrições de idade ou sexo.

Resultados

Em relação a neoplasia maligna de pâncreas no período de cinco anos, houve um total de 3822 internações, com uma taxa de mortalidade média de 22,74; o maior número de internações se concentrou na região da Grande Florianópolis, com 669 (TM=29,00); a maior taxa de mortalidade se concentrou na região do Alto Uruguai Catarinense, com uma TM= 36,84; na Serra Catarinense, o número de internações foi de 205 e uma TM= 26,34. Referente a pancreatite aguda, ocorreu um total de 8789 internações, com uma taxa de mortalidade média de 5,67; a região com maior número de internações foi a Grande Florianópolis, com 1387 internações (TM=5,26); a região com maior taxa de mortalidade foi o Extremo Oeste, com uma TM= 7,83; e a Serra Catarinense teve um número de 290 internações, com uma TM= de 7,24.

Conclusões/Considerações Finais

A partir da análise de dados, comprova-se os dados apresentados na introdução em relação à população mundial. Observa-se, também, que a TM em ambas as patologias na região da Serra Catarinense obteve-se acima da média neste recorte temporal. Dessa forma, tornam-se necessários novos estudos objetivando elucidar as causas de uma taxa de mortalidade acima da média na Região Serrana, propondo-se, se possível, uma proposta de intervenção para sua redução.

Palavras Chave

Pancreatite Aguda. Neoplasias Pancreáticas. Câncer de Pâncreas.

Arquivos

Área

Clínica Médica

Instituições

Universidade do Planalto Catarinense - Santa Catarina - Brasil

Autores

PEDRO VICENTINI DENARDI, JOÃO PAULO PEREIRA RAMOS